terça-feira, 18 de dezembro de 2007

007 Nightfire - James Bond está de volta, em um jogo com enredo exclusivo.

Assim como todos os jogos lançados contando com o famoso agente duplo como protagonista, 007 Nightfire é um jogo de tiro em primeira pessoa que se diferencia dos outros do gênero por conta do uso de armas e procedimentos diferentes na maioria das missões. Bond, portanto, carrega consigo diversos acessórios não usuais ao longo do jogo, como seu famoso relógio com raio laser, ou um barbeador elétrico que na verdade é um poderoso explosivo.

Desta vez quem ameaça a existência terrestre é Raphael Drake, dono da Phoenix International, empresa na qual foi conferida a tarefa de livrar o mundo de armas e usinas nucleares. Seus planos, contudo, vão muito além de cumprir tal tarefa. Sendo a principal suspeita no roubo de armas do governo dos EUA, a empresa deve ser investigada para seu verdadeiro propósito ser determinado, e tal tarefa é incumbida à James Bond, é claro.

Arsenal de última geração

Antes mesmo do menu inicial do jogo aparecer, o jogador se depara com um tutorial simples e rápido, que mais serve como uma apresentação do que há por vir do que como um tutorial em si. Ele mostra os recursos básicos do jogo, como o uso
de automóveis e da mira telescópica do rifle sniper.

O carro de Bond oferece diversos recursos bastante proveitosos durante o jogo. Ele é, por exemplo, equipado com mísseis seguidores e uma metralhadora, além de ser capaz de andar em apenas 2 rodas, possibilitando sua passagem por caminhos mais estreitos. Além disso, o jogador à medida que avança na história se depara com situações de extremo perigo nas quais não deve hesitar. Para estas, há diversas armas, como a clássica PP7 (silenciada ou não), rifles snipers, metralhadoras, shotguns e até um lança misseis teleguiado.

Apesar de toda a artilharia disponível ao longo do jogo, há missões em que se deve simplesmente esquecer as armas de fogo. Dardos tranquilizantes, armas que provocam desmaio e até os punhos de James às vezes são as melhores opções para se evitar barulho demasiado ou a morte de civis, por exemplo. Além das armas, Bond tem também a sua disposição diversos equipamentos dignos de um agente secreto, como seu relógio com raio laser acoplado, ou um barbeador elétrico contendo um poderoso explosivo.

O melhor serviço de inteligência


Ao longo do game, vários objetivos são confiados à James Bond, e, para prosseguir, o jogador deve resolvê-los. Porém, isso não é uma tarefa muito complicada, tendo em vista que o jogador recebe instruções de como proceder à medida que percorre o cenário. A descrição dos objetivos pode ser acessada ao se pausar o jogo, e, apesar da resolução dos segredos não ser um grande problema, dicas úteis sobre cada um deles são dadas ao jogador.

Liberdade para matar

Diferente da maioria dos jogos de tiro em primeira pessoa produzidos para consoles, 007 Nightfire deixa o jogador à vontade para andar, atirar e explorar o cenário. Apesar do jogo não permitir uma completa personalização dos controles, ao menos um dos conjuntos de comandos disponíveis com certeza se encaixa com até o mais atrapalhado dos jogadores. Há também a opção da mira automática, recurso que facilita muito em grandes combates.

O modo multiplayer é sempre uma opção bastante divertida, contendo cenários de tamanho ideal e uma boa variedade de objetivos. É possível também incluir personagens controlados pelo computador na disputa, que, apesar de serem tão burros quanto os outros inimigos do modo single player, aumentam um pouco mais a competitividade nas partidas.
Os gráficos de Nightfire não têm nada de espetacular, sendo alguns cenários muito pobres em detalhes, inclusive. Eles, porém, se mostram suficientes ao longo do jogo, não sendo um impasse para a diversão. Um destaque deve ser dado ao design da face dos personagens — principalmente à de James Bond, moldada a partir do rosto de Pierce Brosnan — que foram muito bem feitas.

Em breve imagens. . .

Naruto: Uzumaki Chronicles 2

Mais um capítulo da crônica de Naruto e seus amigos ninjas.
Naruto alcançou fama internacional em pouco tempo e logo foi transportado para os videogames, seu grande sucesso foi em títulos do gênero de luta, passo óbvio já que muito do sucesso do anime e do mangá está nos confrontos repletos de ação.

Outras adaptações transpuseram o ninja de Konoha em títulos de RPG, outro passo interessante, já que em um RPG é possível contar uma história aproveitando-se muito bem dos vários personagens presentes na saga.

Desta vez os ninjas do mundo criado por Masashi Kishimoto, estão em um misto de ação e RPG. Entretanto o elemento RPG resume-se a distribuir alguns pontos de experiência em alguns atributos básicos, como na série Dragon Ball Budokai, e a jogabilidade própria do estilo ação/plataforma, é utilizada de forma simplista, o que torna o jogo extremamente enfadonho e repetitivo, resumindo-se a um beat-'em-up.

Filler

Para os fãs da série a história que guia o jogo pode muito bem ser considerada um filler, termo que denomina um arco de histórias criado apenas na versão animada, sem qualquer conteúdo necessariamente relevante, deste modo, não alterando a história original. Os fillers, aparecem ao longo de toda a saga animada do ninja Naruto e poucos são os fãs que vem essas histórias com bons olhos.

O enredo do modo principal (Story) apresenta-se condizente ao universo criado por Kishimoto (autor do mangá), entretanto as animações que entregam a história ao jogador são muito lentas, enfadonhas e mal dubladas, mesmo contando com o mesmo elenco de vozes do anime (versão americana).

A história gira em torno de um clã de ninjas que pensava-se ter desaparecido. Após retornar de uma missão, Naruto, encontra o ninja do País do Vento,
Kankuro, que veio alertar a Hokage da Vila Secreta da Folha, de que o tal clã está de volta e a procura de objetos misticos chamados Orbes Espirituais. O clã chamado Shirogane é especializado em marionetes, e eles pretendem utilizar as Orbes Espirituais para reviver um grande mal, conhecido apenas como o Marionete Mestre.

Você controla Naruto na maior parte do tempo, mas também poderá controlar outros personagens presentes no anime e no mangá de sucesso mundial. Dentro do modo história você deverá executar as missões que a 5ª Hokage, Tsunade, irá lhe conferir. Em cada missão você contará com a ajuda de outros personagens, entre eles a pequena Sakura, o estrategista Shikamaru, o poderoso Neji e o veloz Rock Lee entre outros.

Como em seu predecessor (lançado apenas alguns meses antes desta seqüência), Uzumaki Chronicles 2 baseia-se no estilo de ação/aventura, entretanto a jogabilidade simplificada do gênero, que acaba funcionando bem em títulos como Dynasty Warriors, mas que torna este jogo extremamente enfadonho por sublimar grande parte do desafio.

Conforme você avança pelos capítulos (dez ao total) você vai liberando o conteúdo extra do jogo, como novos personagens, novas missões, novos cenários, etc.

Missões suicidas

Os outros modos de jogo presentes são as Missões (Mission) o Sobrevivência (Survival) e o multiplayer (Battle).

As Missões consistem basicamente de mini-estágios, como os presentes ao longo de todo o modo história. Cada missão possui um objetivo diferente, apesar de todos serem extremamente similares de pouco desafiadores. Em certas missões você deverá proteger um item ou uma pessoa, enquanto em outro cenário você deverá eliminar todos s inimigos ou talvez apenas o líder de um grupo de bandidos.

Como no anime e no mangá, as missões são divididas pelo grau de dificuldade, sendo que as de Rank D são as mais fáceis e as de Rank A as mais difíceis, existem também missões especiais de Rank S, somente para os mais habilidosos dos ninjas. Para liberar todas as missões, incluindo as de Rank S, você deve terminar o modo história. Algumas missões permitem times com três personagens, enquanto outras deve ser executadas exclusivamente por um personagem.

Uzumaki Chronicles 2 também possui um modo multiplayer, apesar de ser o ponto mais fraco de todo o jogo. O multiplayer tenta reproduzir as lutas intensas que definiram a franquia Ultimate Ninja, entretanto utiliza-se da mesma jogabilidade do estilo ação/plataforma.

Os movimentos de câmera desajeitados, a movimentação estranha e o sistema de controle inapropriado fazem desta opção a grande fraqueza do título, o que poderia ser uma boa idéia foi mal executada.

Treinamento Ninja

Talvez a grande diferença entre este título e o original, seja a utilização de vários personagens simultaneamente. Enquanto no primeiro jogo da franquia o seu personagem secundário era sub-utilizado, nesta versão, graças a um sistema de controles bastante intuitivo (basta pressionar o botão L2) você pode trocar entre qualquer um dos membros da sua equipe.

O jogo também permite um certo grau de customização do seus heróis, utilizando o dinheiro e o os pontos de experiências coletados durante as missões, você poderá alterar várias características. Na guia Level Up, você pode redistribuir seus pontos de experiencia aumentando a sua barra de vida, ou incrementando a sua defesa, ataque, etc.

A opção Skill Plate (que pode ser acessada antes ou durante as missões) serve como uma espécie de inventário para suas habilidades. Cada um dos ninjas possui um design próprio e você deve organizar todos os chips de habilidades dentro deste design, os chips que ficarem de fora do design não terão efeito.

Para conseguir novos chips de habilidade você deverá comprá-los na guia Shop, nesta mesma guia você também pode aumentar o espaço do seu Skill Plate, permitindo assim, que você acomode mais chips de uma só vez.

Sombras e silêncio

Uzumaki Chronicles 2 apresenta gráficos consistentes apesar de estarem aquém da capacidade do console. Comparado com o original, esta versão consegue superar muitas das limitações apresentadas anteriormente.

Ao invés de utilizar gráficos no estilo cel
-shading (popularizado por jogos das franquias Dragon Ball Z Budokai e Naruto: Ultimate Ninja), como no original, esta versão opta por um aspectos mais arcade
, uma escolha que favorece o gênero de ação do jogo, mas empobrece um pouco a apresentação final.

A trilha sonora é bem similar à predecessora, o que significa muito “rock ninja oriental”, infelizmente as músicas são acompanhadas de péssimos diálogos e dublagens de qualidade duvidosa.

Dattebayo!

Com menos do que um ano entre o lançamento de Naruto: Uzumaki Chronicles 2 e seu predecessor, não deveríamos ter um jogo surpreendentemente diferente do anterior.

Provavelmente os fãs da série Naruto consigam explorar mais os atributos deste jogo, apreciando mais o enredo e a presença de vários personagens do anime, entretanto para os outros jogadores, alheios a série, o título é fraco e pouco interessante, e por se tratar de uma sequência, parece um tanto supérflua

Naruto: Ultimate Ninja 3

Naruto está de volta exclusivamente para o PlayStation 2, com o terceiro jogo da série de luta Ultimate Ninja. Novas fases e personagens não são as únicas novidades: o jogador pode passar pelo primeiro arco de história da série e personalizar seu lutador, usando os pontos ganhos em batalhas, para melhorar suas habilidades.

O anime de grande sucesso deu origem a diferentes franquias de jogos, inclusive à série Naruto Ultimate Ninja, a qual teve seu primeiro título lançado para o PS2 em 2003, no Japão, e somente três anos depois nos Estados Unidos. A série de luta se destaca por um sistema de batalhas que combina ataques especiais e jutsus, além de itens, como kunais (faca ninja) e shurikens (estrela ninja).

Conteúdo caprichado

Naruto Ultimate Ninja 3 chega com os maiores números de toda a franquia: 20 fases exclusivas e mais de 40 personagens, dentre eles, o próprio Naruto, seu professor Kakashi, seu antigo adversário Gaara, os eternos rivais Sasuke, Orochimaru e os outros ninjas da vila do som. Os personagens têm suas vozes dubladas tanto em português, quanto em inglês.
Naruto está de volta com diversas novidades.

Novo modo “história dos heróis”, os jogadores podem participar dos principais eventos do primeiro arco de história, que termina com a invasão de Konoha. Além disso, uma nova ferramenta de personalização, o “Ultimate Jutsu” permite que se customize os personagens, utilizando os pontos ganhos durantes as batalhas, para melhorar suas habilidades, como força, defesa, chacra, agilidade, entre outras.

Há também o novo modo “summoning”, no qual os personagens jogáveis podem se transformar em versões gigantescas e super-poderosas de si mesmos ou chamar seus aliados, igualmente enormes, para ajudá-los nas lutas.

Naruto Ultimate Ninja 3 também traz um história original, na qual o jogador explora a Vila Secreta da Folha, totalmente renderizada em 3D. O modo traz várias partidas de batalha real e mais de 55 missões, com diversos itens escondidos, como filmes, cartões e certificados.

Por enquanto, as informações ainda são poucas, sendo que o jogo que será lançado somente em março de 2008. Com tantas novidades, Naruto Ultimate Ninja 3 promete agradar aos fãs da série e fazer a alegria dos donos do PlayStation 2, mostrando, mais uma vez, que ainda vale a pena ter o console.